O confinamento a que fomos submetidos pela pandemia de coronavírus, que colocou em casa uma grande parte da população de muitos países, fez com que muitos casais não pudessem ficar juntos, aumentando a necessidade de manter o relacionamento à distância, ligando-se através de aplicações de mensagens instantâneas, como WhatsApp ou Telegram, ou realizando chamadas de vídeo.
Um estudo realizado pela plataforma Khoros descobriu que o envio de fotografias de nus no contexto de mensagens do Covid-19 aumentaram 384% no Twitter durante essa quarentena.
A prática de sexting aumentou e isso também está presente nas conversas do dia-a-dia, uma vez que o mesmo estudo determina que durante esse período o uso de emoticons de pêssego e beringela, usados em muitas ocasiões com conotação sexual, teve um aumento de 50%.
O que é o sexting? Seu nome é um acrónimo para ‘sex‘ (sexo) e ‘texting‘ (mensagens de texto) e consiste no envio de mensagens, fotos ou vídeos de conteúdo sexual erótico e pessoal através de smartphones, através de mensagens instantâneas, redes social ou e-mails. É uma prática muito comum entre os jovens, como foi indicado num artigo publicado na revista JAMA Pediatrics em 2018 que revelou que uma parte considerável dos jovens a pratica: um em cada sete jovens (14,8%) envia e um em cada quatro (27,4%) recebe este tipo de mensagens.